27 fevereiro 2006

Eu detesto Carnaval e vivo esses dias num sossego, como se a festa não existisse.
Mas eu adoro marchinhas antigas. :D
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Então, eu devo ser uma das poucas criaturas que não gosta de BB. Nunca sei nada e as pessoas comentam e eu fico ali, uó. Mas eu te conto que não tem nada mais gostoso que acompanhar o desenrolar do drama na Marina W. Ah, não tem. É como acompanhar os resumões da Fal. Delícia.
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“Meu pesadelo mais assutador é o seguinte: num belo dia, acordo vegetariana.”
Nigella Lawson.

Bom, tem que eu não sou chegada em carnes, em geral. Passo muito bem sem, mas me ofereça uma picanha mal-passada e veja se eu não viro os olhos. Ah, e peixes, que são minha delícia.

Essa dieta frugal (adoro essa palavra, apenas como palavra) forçada por causa da vesícula (eu não consigo comer nada e morro de medo de passar mal de novo) me fez pensar sobre uma mudança radical, do tipo que já fiz, passar a viver de frutas, verduras, legumes e grãos. Leite, derivados e ovos. E peixe, vai. Algo como excluir a carne vermelha e diminuir o consumo de fontes animais, de enlatados etc. Por questão de saúde, mesmo. Depois dos 30 acontecem coisas esquisitas com meu corpo.

Daí que, incentivada pelo blog da Giorgia, andei pesquisando sobre vegetarianismo.
Todas as razões me encantam, mas é uma daquelas coisas que, eu acho, não se resolve e simplesmente, pum, de um dia para o outro torna-se vegan. O fato de eu estar passando mal ajuda...

Ser vegetariano é muito mais do que uma modificação nos hábitos alimentares. Não é apenas excluir o que faz mal à saúde, mas também uma questão ética em relação ao que ocorre com um animal, de todo o processo de criação, matança e produção até a nossa mesa.

Enquanto estou mal aqui, penso muito nisso. Vamos ver como eu me comporto assim que o médico disser: “Você está liberada pra comer o que quiser.”

25 fevereiro 2006

O Show. Só se falou nisso esses dias todos. Overdose, pra quem não é fã. E vamos combinar que pra quem é fã também...
Mas vou te contar que outra muvuca dessas está fora de cogitação. A não ser que eles voltem, claro.
Mas foi tudo bem, não tinha sol nem chuva, estava nublado e fresco, o que ajudou. Chegamos ao estádio meia hora depois dos portões serem abertos....filas que quase davam volta no Morumbi.
Entramos e ficamos com apenas umas quatro pessoas da grade da área VIP e aquilo foi enchendo, espremendo e uns resolveram sentar no chão, o que apertou mais ainda.
Uns 40 min assim e marido virou-se e disse - vamos sair daqui pelamordedeus. Não, não dava mais, não precisa tanto para curtir um bom show, e ficar naquela loucura...não.
Fomos para fora e achamos as cadeiras da pista que ficam no primeiro anel, cobertas, com conforto, posto médico e banheiros ali perto. E esperamos felizes, sentados e razoavelmente confortáveis. Ali eu ficava me assombrando com o tamanho da estrutura do palco, dos canhões de luz. Ia percebendo tantos sotaques e os espaços vazios se completarem.
Franz Ferdinand é uma delícia, já conhecia e curti bastante!
E o show é tudo aquilo já que falaram até demais. Foi emocionante escutar os primeiros acordes do Edge, o som, a iluminação, a platéia, o mar de braços erguidos, a vibração...eu chorei. :D
Pena que estava com dores, nem deu prá pular, mas foi o show da nossa vida, um sonho de fãs realizado. Há 20 anos eu esperava vê-los num show.
Valeu cada minuto.

20 fevereiro 2006


Na mochila: uma muda de roupa, toalhas, buscopan, digeplus e neosaldina, barrinha de cereais, biscoitos integrais e papinha de nenê para eu almoçar.
Amanhã, amanhã eu tou saindo daqui prá ver o U2. Eu nem acredito que vou!
E nem tou tão bem assim, mas o médico me falou: 'Leve o buscopan e não perca essa!'
Porque minha vesícula, depois de 36 anos de bons serviços prestados a esse meu corpinho de beluga, despede-se de mim. Ela e as duas pedras que cultivei lá dentro. Na volte eu tiro. Amanhã, é dia de U2!!!
Caras, eu vou ao show!!!!!!\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/

16 fevereiro 2006


Feliz aniversário, Fal.

Obrigada por ser, por mais um ano, generosa e dividir sua vida, seus escritos, sua poesia, sua inteligência e seu humor conosco. Por dividir seus livros, seus gatos e cada dor.
Que seja assim por longos anos, porque nós, seus súditos, Rainha Fal Romanov, somos egoístas e queremos cada vez mais você.
Amor demais.


13 fevereiro 2006

“Prezados amigos,
Nosso querido Ivan voou para a luz, de onde todos nós viemos, hoje 13/02 às 06.30h.
A familia está triste, mas unida e em paz.
Estamos indo para Brasília, onde seu corpo será cremado.
Somos muito gratos pelo carinho e solidariedade de todos vocês.
Deus os abençõe.
Beth Salgueiro, filhos, noras e netas.”

Que a corrente continue, agora com pensamentos de conforto.
Beth e família, continuamos com vocês.
Que Deus console e fortaleça.
Amor.

11 fevereiro 2006


Senhor meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste.
Salmo 30:2

Ivan, o amor de BethS, precisou de um transplante de fígado e, após um longa espera, realizou a cirurgia. Porém, há um processo de rejeição e ele está na UTI. A BethS, uma pessoa querida demais, precisa de apoio espiritual, uma oração, um pensamento.
A Denise Arcoverde, propõe uma corrente e eu participo aqui, orando e acreditando que será só uma fase e que tudo logo logo será apenas sorrisos.
Faça uma oração, uma reza, um pensamento para eles. Se você não acredita em nada disso, apenas torça. Tudo vale a pena.

10 fevereiro 2006

Trinta e seis anos.
A idade mental, eu nem te conto.

09 fevereiro 2006

Alguém levou lá no selvício um livreto com umas tiradas de crianças, publicadas pela revista Cláudia, se não me engano, mais uma marca de sabão em pó.

Então eu me lembro de algumas, que me chamaram a atenção, pela poesia.

Teve a menina que chegou da escola com os joelhos ralados e disse, orgulhosa, à mãe: “Doeu sim, mas eu nem chorei pra fora.

O menino que viu a favela do Vidigal de noite e disse à mãe...’olha as estrelas caíram do céu e grudaram no morro.’

Tinha um menino que adorava ser super-herói. Um dia ele e a mãe saíram para um passeio de bicicleta num dia maravilhoso, de sol, brisa...e o menino disse ‘Mãe, adivinhe o que eu quero ser hoje?’ A mãe foi enumerando os heróis...
‘Não, mãe...hoje eu quero ser eu.’

Dois irmãozinhos brincavam de bang-bang, quando o ‘mocinho’ atirou no ‘bandido’, mas este não queria morrer porque não se sentia morrido.

Outra a menina foi a Disneylândia com avó e, na volta, reclamou com a mãe que lá era tudo de mentira, ninguém voava nem fazia nada dos desenhos animados.
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‘All I can say is that my life is pretty plain
I like watchin' the puddles gather rain
And all I can do is just pour some tea for two
and speak my point of view
But it's not sane, It's not sane’
No rain, do Blind Melon. Eu adoro.
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Hoje é um dia feliz, porque tudo deu certo para a BethS.
Uma história emocionante e de final feliz!
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Vocês têm que ler Ella!

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Uia. Amanhã eu faço 36 anos. Ai.

05 fevereiro 2006


As coisas doces da vida.
Veja bem, é uma mistura de encabulamento com emoção e uma honra participar do
site Língua do Brasil, da Professora Rose, que além de competentíssima é adorada e uma pessoa deliciosa.
A Rose propôs um texto sobre os anos 70, mas o que fiz além de brincar nesses anos? Então, falei um pouco sobre o que foi esse período prá mim. Veja no link da esquerda “Caderno de redação” e “O pensamento de meus amigos”.


Conheci a Rose graças a Fal, que, além da generosidade só dela, ainda vem com um pacote de amigos sensacionais.
Thanks!!!
Não deixe de ler todo o site, e o Caderno de Lembranças da Rose que é todo emoção.

Nem durmo hoje. :)
Morra de saudades!!!! Mofolândia.
Todos os desenhos, os seriadinhos, e links super bacanas. Perfeito para um domingo a tarde...
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Então eu moro num predinho de super luxo, cujas paredes são espessas feito folha de celofane. O acabamento, então, eu nem te conto pra não te deixar morrendo de inveja e você ziquizirar minha vida.
Então note que se eu suspirar o vizinho fica sabendo. Que dirá o resto, imagine as coisas...
No andar de cima, mudou-se uma família com uma criança ou mais, eu não sei.
Veja bem eu não sou intolerante, pois meus filhos que já forram pirralhos e devem ter atormentado meus vizinhos de baixo. Uns santos, por sinal.
Eu achava que o sobrevizinho trabalhasse em casa consertando coisas, talvez montando bombas, pois sempre vejo ele subindo e descendo com caixas de papelão e escuto coisas caindo, como bolinhas de metal, parafusos, algo assim, pecinhas. Muitas, o tempo todo. Tudo cai, às vezes se esparramam longamente. Eu nunca me importei mas, num dia de dor de cabeça, de saco cheio, de fotofobia e poucos amigos, eu resolvi interfonar para eles e, com minha voz mais doce e sorrindo (sabe, truque de telemarketing..ahahaha) expliquei que ouvia sempre muitos barulhos, como se bolinhas caíssem e pipocassem no chão, e que parece que não, mas fazem um barulhão aqui em baixo e ai, me desculpe, mas está realmente me incomodando...
A mulher foi gentil, pediu desculpas, era o filho com suas bolinhas de gude (mas é claro), que ele iria parar e talecousa e dei boa noite e agradeci muito, ai, filhos, filhos...
Passadas algumas semanas a douce criaturinha deve ter achado as bolinhas que, suponho, a mãe deve ter escondido. Tenho dó da mãe, vai saber se as bolinhas não são a única coisa que deixam ela descansar, ou passar a roupa, ou cozinhar o almoço e jantar de amanhã, veja, que mãe nunca permitiu certos abusos de seus filhos em prol de 15 minutos de paz?
Daí que tive a seguinte idéia: vou comprar umas bolinhas coloridas e macias, molinhas e foufas, colocar num saquinho e barganhar com o menino...suas bolinhas pelas minhas. Ou deixo na porta com um bilhetinho bacaninha para a mãe do menino, talvez, assim, não há constrangimentos.
Porque, meu Pai, essas bolinhas caindo estão me dando nos nervos.
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Falando em petizes, vocês já assistiram a Supernanny? Minha gente o que são aquelas crianças?
Meus filhos foram anjos de candura, anjos, embora só hoje eu reconheça...
E eu adoro a Jo Frost! Adoro!
Ela é competente, linda, gorducha e um charme só!