Mais uma rotina prá me acostumar: o filho chegando na sexta e partindo na segunda-feira. Voltou carequinha (ôi, que foufo), chegou de madrugada e só vi no sábado de manhã e ficamos, eu, marido e fio mais novo em volta dele fazendo mil perguntas. Foi bom e pensei que isso pode ser um refresco no relacionamento, já que passamos uma semana sem brigar. Mas, viu? Faz falta no meio da semana...
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Esfriou demais, o céu está nublado e chove. Tarde com a casa vazia, doce de banana com chocolate, pipocas, chá de gengibre, filme, edredon e soninho no sofá. Perfeito.
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Filmes da semana:
‘Osama’, que conta a estória de uma menina afegã que, para salvar a mãe, a avó e a si mesma durante o domínio do Talebã, tem que se passar por menino. Sem pieguices e direto, é triste demais. É lindo também. As mulheres na rua, cobertas com suas burqas, a trança no vaso, os pés na sandálias, o amigo, detalhes e delicadezas.
‘E Deus criou a mulher’: a Brigitte Bardot é linda demais, o título só poderia ser este mesmo. O filme é mesmo uma ousadia para 1957 e eu amei o final!
‘Fale com ela’. Almodóvar, sempre. Um dos filmes em que ele mistura os sentimentos femininos com os masculinos, inverte papéis e é de uma sensibilidade comovente. Amei, amei, amei.
‘E se eu fosse você’, com o Tony Ramos e a Glória Pires. A velha fórmula da troca de corpos, numa versão nacional e sem-graça, pouco explorada e previsível. Não gostei. Na verdade, teve uma cena que eu morri de rir. Mas uma só. Nhá.
E prá amanhã, tem ‘Cidadão Kane’ que é prá eu dizer que assisti e me achar inteligente. XD
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‘E ainda uma coisa: havia um livro aberto sobre a mesa. Nesse café, ninguém jamais abrira um livro sobre a mesa. Para Tereza, o livro era o sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta. Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão um arma: os livros que pedia emprestado na biblioteca municipal; sobretudo os romances: lia-os em quantidade, de Fielding a Thomas Mann. Eles não só lhe ofereciam a possibilidade de uma evasão imaginária, arrancando-a de uma vida que não lhe trazia nenhuma satisfação, mas tinham também para ela um significado como objetos: gostava de passear na rua com um livro debaixo do braço. Eram para ela aquilo que uma elegante bengala era para um dândi do século passado. Eles a distinguiam dos outros.
(...)
Portanto, o homem que acabava de chamá-la era ao mesmo tempo, desconhecido e membro de uma fraternidade secreta. Falava num tom cortês e Tereza sentiu sua alma projetar-se por todas as veias, todos os capilares, todos os poros, para ser percebida por ele.’
A insustentável leveza do ser – Milan Kundera
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‘Como vc é uma gata livreira ou livramenteira, ou no lugar de letrada, livrada (não de todos os pecados amém) ou um livro aberto kkkkkk como se costuma dizer...bachalerada em leituraria ou leiteira (que gosta de ler) Não estou digitando que é para mamar nos livros, estou indicando o site do luciano.bjs...mamy’

Email recebido da minha santa mãezinha, me indicando um site de um escritor. Só tem doudos nessa família :D
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Fotos em P&B, que eu amo.

Ivana, minha diva, de blog reformado!

Ela voltou. Ufa!

Café é um dos meus vícios. Olhe só que graça os desenhos na espuma. Tão difícil achar um café bom, que dirá com esse carinho por cima. Eu roubei de algum blog, mas já faz tempo e eu não me lembro de quem.

O Mercado Imaginário já está funcionando!!! Mais bolsas lindas prá gente ficar sonhando.

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Eu ia postar mais coisas e umas figuras, mas o blogger, blá.