Muito assunto (??) atrasado, mas tudo bem, eu não sou uma criatura de novidades mesmo. Nem minha vida é.

Sexta passada meu sobrinho ficou em casa, os pais tinham um jantar e eu, claro, felicíssima, sai correndo da aula só prá mimá-lo. Troquei fralda, macacãozinho, marido fez mamadeira e o Henrique é a criança mais linda, mais simpática e bem humorada, ria de todas as coisas bobas que a gente fazia prá ele. Ele já pega os brinquedinhos com as mãozinhas e fica hooooras distraído. Adora um controle remoto e minhas unhas com esmalte escuro. Belisca nossas bochechas e quer morder a gente. Não vejo a hora dele voltar um dia desses. :)

Meu quarto ficou com um cheirinho de coisas boas...

Ah, sim, as fraldas descartáveis agora não têm adesivo, é um velcrinho que a tchonga aqui demorou prá perceber, pensando, ihh, acho que descolei do lado errado, acho que estraguei a fralda....mas eu não perdi o jeito não, troquei ele rapidinho!!!

Ser tia é uma delícia!!!

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E aquela estória de feixes de raios ultravioletas? Eu fui boazinha o dia todo, não fiz careta prá ninguém, contive meu mau-humor e o que eu ganhei? Uma prova de matemática ferrada que deve me dar, pelos meus cálculos, nota 4,0.

Blá.
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Minha amora preferida: olha aqui o que eu te falei: roubei esses trechos do livro de Nick Hornby “ Uma longa queda” no blog da Thaty Vianna (delícia) e, com ela, eu descobri que ele também escreveu “Um grande garoto”, que virou filme, como “Alta Fidelidade”. Pronto, agora eu quero mesmo ler todos os livros desse homem.

“O problema da minha geração é que a gente se acha genial. Produzir, vender, ensinar ou mesmo fazer qualquer coisa não nos basta; a gente tem que ser alguma coisa. É nosso direito inalienável, como cidadãos do século XXI. Se Christina Aguilera, Britney Spears ou qualquer um daqueles participantes imbecis do American Idol pode ser alguma coisa, então por que não posso? Cadê o meu, hein?”


“Algumas pessoas que já morreram, as quais eram sensíveis demais para viver: Sylvia Plath, Van Gogh, Virginia Woolf, Jackson Pollock, Primo Levi, Kur Lobain, é claro. Pessoas ainda vivas: George W. Bush, Arnold Schwarzenegger, Osama Bin Laden. Marque com um X aquelas com as quais você provavelmente gostaria de beber alguma coisa, e então veja se estão no grupo das que morreram ou das que ainda estão vivas.”
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Faculdade: três trabalhos de desenho atrasados que podem me custar reprovação da matéria e o adiamento das aulas de fotografia, meia dúzia de pranchas de desenho técnico prá entregar e tem a prova, uma apresentação de Física Experimental na segunda, um roteiro de animação maluco que eu nem tenho idéia de como conceber para ajudar D. e garantir nosso trabalho de antropologia. Ai, Carol.

Sim, aos 36 anos de idade, com filhos de 13 e 18 anos, insone e com um emprego detestável, eu TENHO o direito de espernear e fazer birra feito uma criança mal-criada de 4 anos e gritar eu não quero, eu não quero, eu não quero.

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Helguinhaaaaaaaaaaaaaaaaa.
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Dani. Eu também me ajoelho. Adoro seus escritos!!
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Hm. Ói, eu tava tomando um fitoterápico de melissa, valeriana e maracujá feito especialmente pela minha cunhada farmacêutica. Eu e minha mãe. A minha mãe até aposentou os memédinhos dela, pois disse que a tal fórmula foi batata: ela dorme feito um bebê a noite toda. Mas e eu? Não, eu não durmo, eu continuo acordando a noite toda, depois das 4 da matina.
Modos que ela me deu uma caixinha tarja-preta do memédinho que ela tomava. Shhhhh...segredo, ninguém sabe.
Eu já tinha tomado uma vez e achava que era apenas um soporífero, mas é um ansiolítico que pode causar sonolência e indizir ao sono. Veja bem, nem com isso.
Já marquei médico e juro que meu sonho (sem trocadilhos) é fazer um daqueles teste onde vc fica acoplada a mil fiozinos e dorme a noite inteira observada por câmeras, tendo sua pressão e temperatura verificadas e os movimentos dos olhos e....e morro de medo do médico se virar prá mim e dizer: Não sei porque vc não dorme.
Porque eu não durmo?
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Bom, agora eu vou na Feira de Ciências do colégio do mais novo. O trabalho da classe dele é sobre drogas e ele levou de casa farinha prá fazer de conta que é farinha e meu chá de espinheira-santa prá fazer de conta que é a erva do demo. Eu adoro feira de ciências, principalmente quando tem crianças beeem pequenininhas me explicando porque o gelo bóia, porque o rio está poluído e que a gente tem que reciclar. Adoro! E Feira de Literatura, quando as crianças recitam poesias ou contam estórias?? Uma delícia. Eu me divirto. De verdade!

Um post rápidinho, só prá mostrar o que gente doida, desocupada e feliz, muito feliz faz: um Ferrero Rocher gigante!!!

Que tal um saco de confeitar? Para confeitar um biscoito gigante, oras.

Aqui tem o blog dos Little Freaks, brasileiros que fizeram um Twix gigante. É tudo verdade, eles garantem!

Roubei o link da Cam.

Volto logo!

Então, eu quero agradecer, atrasada, claro, como sempre, as pessoas mais delicadas do mundo que me escreveram coisas boas por causa do post ali em baixo, do dia 30/09. Obrigada, obrigada, mesmo!
Inclusive, um anônimo me sugeriu ver um site sobre codependência, e depois pesquisei na rede pra ler mais sobre o assunto interessantíssimo e que esclarece o tema a pessoa-sofre-nas-mãos-de-outra-mas-não-faz-nada-prá-sair-dessa. É um problema muito complexo, mas que serve para nos fazer pensar não só sobre nossas atitudes como a lidar com pessoas codependentes.
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Essa semana foi da pá virada, coisas ruins aconteceram, TPM terrorista, mas estou ainda levando a semana como dois mais dois, viu?
Amanhã eu vou cortar e pintar as melenas. Já pintei as unhas de vermelho. Peguei um livro de Fernando Pessoa, Fiz arroz com alho prá comer com frango assado, cochilei depois do almoço, tomei café expresso com brownie e chantilly e assim vou indo, me achando uma pessoa bacana e que o mundo gosta de mim.
Pequenos prazeres a la Amelie Poulain...
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Mirabelle: Are you the kind of person that takes time to get to know, and then once you get to know them... they're fabulous?
Jeremy: Yes, absolutely... What?

Eu vi ‘Garota da Vitrine’, com roteiro adaptado pelo próprio Steve Martin, que escreveu o livro e atua no filme, como um solitário e rico homem que quer uma relação sem futuro com a Claire Daines, que está ótima no filme. E tem esse o Jason Schwartzman, ô coisa foufa. Mas olhe, o Steve Martin está com tanta maquiagem prá parecer que tem a mesma idade de 200000 filmes atrás que está esquisito mesmo. Me incomodava olhar prá ele, alaranjado o filme todo. Fora isso, o filme é uma delicinha. Enjoy.

Outro filme com o ator fazendo um personagem por muuito mais novo: ‘Uma vida sem limites’. Mas é o Kevin Spacey, e é certo que vê-lo dançar é muito bom. Eu curto musicais e o filme é até razoável. Conta a vida do cantor Bobby Darin, que eu não conhecia, mas as músicas são conhecidas, sim, você já ouviu.

Brokeback Mountain. Nenhuma das cenas me incomodou e eu me emocionei sim, demais. Por que tanto auê? Marido diz que é porque eu acho tudo lindo. Concordo com a Marina W. que os cenários maravilhosos e o figurino eram dignos de anúncios da Calvin Klein. Tudo muito bonito demais, mas eu adorei. Não só pelo amor impossível de Ennis e Jack, mas também pela solidão de suas mulheres...Mais uma linda e triste, triste e triste estória de amor. Doloridíssima. E as camisas juntas???? Eu chorei.

“Não há palavra, frase ou conceito que você possa me explicar.”
Capote. Pensei que fosse uma biografia de Truman Capote, mas é sobre uma época específica: os anos que o jornalista escreveu o que foi considerado o primeiro romance de não-ficção, A Sangue Frio. Achei mesmo excelente a atuação de Philip Saymour Hoffman e a falta de ética do megalomaníaco escritor até parece merecer alguma boa desculpa, como se uma razão realmente justificasse tudo. Acho que o tema mais interessante do filme é exatamente esse. Politicagem. Combina bem com os tempos que vivemos.
Coisa vaga, né? É que não sei escrever mesmo. Assista!

A vida,
se a gente pensar,
é simples
como dois mais dois.

Apenas,
por motivos vários,
a gente
faz dela um dilema.

As coisas,
como elas são,
são simples
como a necessidade.

As horas,
passando por nós,
se enredam
tecendo a existência.

Há o ego,
essa criança mimada,
chorando
e pedindo colo.

Há os outros,
os seres humanos,
estranhos
e ao mesmo tempo iguais.

Há os ódios,
vãos ressentimentos,
que amargam
o que era prá ser bom.

Há dores,
perdas e fracassos,
são partes
do quebra-cabeça.

Há o sonho,
a música e a poesia,
sem eles
nem valia a pena.

Há amores,
mais ou menos grandes,
que passam
como tudo o mais.

Há a morte,
mais cedo ou mais tarde,
que chega
e acaba com tudo.

Tão simples,
sem nenhum esquema,
tão fácil
como dois mais dois.

Dal, minha diva, minha musa, uma amigona inteligentésima, engraçada, sábia, que eu amo de paixão. E eu presto atenção em tudo que ela diz.

E vou avisando que esta semana será simples, assim, como dois mais dois.

Para Ione e para Carol.

Porque tudo vai dar certo =)

Vídeo 1

Vídeo 2

Vídeo 3

Vídeo 4

Vídeo 5

*Assista aos vídeos na seqüência encante-se!!!

Roubado da Márcia!