30 junho 2005

Acabei de ver na TV que vem bichinhos de pelúcia fofinhos no lanche feliz. Eu quero. Ná...o que que tem?

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Criatura me adicionou como amigo no kutkut. Passou por mim. Conversou com as pessoas à minha volta. Não notou minha existência ali.
O que é isso?????????

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Ulha. Cheguei da aula e vi direito? O Jefferson levou um murro? Tomara.

29 junho 2005

- Mãe, comer tira a impaciência.
Disparado pelo meu gorducho filhinho de 12 anos, quando ofereci bolinhos de chuva. Onde eu errei?

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Chegou mais um livro de presente do Leia Livro. Oba!

Eu pedi “A misteriosa chama da Rainha Loana”, do Umberto Eco (dica dela), mas chegaram primeiro e fui de Machado de Assis, Várias Histórias.
Quer ganhar um? Participe AQUI!


Você escreve uma resenha bacana sobre algum livro que leu e, se ela for selecionada para ser transmitida pela Rádio Cultura, vc pode escolher um livro que esteja na lista deles. Sempre tem coisa boa.
Já ganhei o 1° volume de O Tempo e o Vento. Agora falta eu comprar os 8 restantes...

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Café com leite quentinho, pão caseiro com manteiga Aviação. Antigamente a manteiga era mais amarelinha, não? Ná...quem se importa?

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Ulha! E não é hoje que vai passar CSI especial dirigido pelo Tarantino???? E eu tenho aula...pffff....

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Olha só que coisa mais deliciosa: propaganda dos anos 50 e 60!

27 junho 2005

Dois filmes:
“Entrando numa fria pior ainda”: parei nos primeiros dez minutos e vim internetar. Meu marido (ele que alugou o filme, viu? Não fui eu não.) dormiu no sofá. Meu filho saiu da sala. Pffffffffff

"Eu, Robô": Bacana! Cheio de efeitos interessantes, o filme valeu, apesar de ser o que eu esperava. O melhor personagem é Sonny, o Robô (me lembrou Metropolis) e os demais estavam sem sal nenhum, apesar do Will ser uma gracinha. Mas só o Detetive Spooner (é esse o nome?) percebeu que algo daria errado? Só ele odiava os robôs? E que futuro ensolarado??...Fico sempre pensando em algo sombrio.
As cenas onde os robôs trafegam para lá e para cá, junto com o povo todo é um tanto angustiante, mas lembrei-me de Blade Runner: replicantes e os humanos são idênticos.
É sombrio e é mais real.

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Domingo a noite fomos a um rodízio de pizza com uma turminha que estudou com o Marido no colegial. Opa, coisa boa!!!!
Lembranças, risadas, todo mundo falando ao mesmo tempo, centenas de pizzas e um pessoal que adorei. Rimos demais, trocamos problemas, causos, falamos alto e a vida ficou boa naquela noite.

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Hoje meu filho chegou com um gatinho no colo. Uma coisiquinha! Mio-mio-mio fininho.
No meu condomínio o que não falta é gato. Gordos todos, já que todas as crianças moradoras alimentam os bichinhos com todo tipo de guloseima possível. Esses gatos são de estimação de todas as crianças, dos porteiros...
Disse que era o gatinho mais educadinho que já tinha visto, meu menininho, e disse que se chama Raspadinha, pois fica se raspando nos nossos pés.
E Raspadinha ficou se enroscando na barra da minha calça e me pedindo colo (??). Pensei que estivesse com fome, mas fui informada de que ele já havia tomado lanchinho da tarde, o gato.
Ai, filho, não dá para deixar aqui em casa, não.
Mas Tiaguinho disse que vai cuidar dele lá fora, é lá que ele mora.
Levou o gatinho embora com uma cumbuquinha de leite e agora estou com saudades.

25 junho 2005

Eu sabia me sentiria melhor no sábado.
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- A conta de luz aumentou em R$ 30,00. Foi o computador, né Lígia?
- Não, claro que não. Foi o chuveiro, com esse frio todo.
- Sei. Só estou comentando...
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Caldo verde + vinho = conforto.
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Até que enfim, uma coisa boa demais aqui em Bauru City, The Neverland:










Paulo Petit e Sandra Peres vem amanhã, com Orquestra de Câmara e tudo o mais: música infantil inteligente e deliciosa e, pode apostar, vai ter mais gente grande que criança, com os olhos brilhando e batendo palmas...Vamos?

24 junho 2005

A semana acabou e acabou comigo:

Para ajudar a aliviar a dor, o cansaço, o saco cheio, o medo e a raiva, bastou um real.
O suficiente para comprar uma paçoca de 8,4 x 8,9 x 2,1 cm (!!!), que comi sofregamente, virando os olhos, enquanto bolava um plano de fuga em meu trabalho.
Não resolveu muito, mas estava boua.

Só o Blue Bus me mandou notícias hoje.

Teve pizza na janta, com meia garrafa de vinho “acessível”. A rolha não saiu, pois o saca-rolhas mequetrefe quebrou. A rolha quebrou e o espiral do saca rolhas ficou preso na rolha. Então o pedaço da rolha com um pedaço do saca-rolhas teve que ser empurrado gargalo abaixo. Entendeu?

Foi um resumo da semana, coisa incrível...

Eu vou é dormir cedo.

Amanhã é sábado e s
ábado é a rosa da semana, disse Clarice Lispector, a mulher mais linda do mundo.

23 junho 2005

Ai, mas nem tudo está perdido...
Acabei de ver que ela, a Beth, que tem este blog delicioso e chique, disse que me lê.
É uma honra, Beth. Uma honra!

Obrigada!
Beijos!
Sabe quando parece que não tem saída e você tem medo?
Sabe quando chorar só um pouquinho não basta?
Quando você já está quase se convencendo de que nunca vai ser boa o suficiente?
Quando você deixa que coisas ditas e acontecidas te machuquem sem nem se defender?
Então.
Hoje.

21 junho 2005

Misteriosamente passei praticamente incólume por uma TPM.
Hoje foi dia de cão, virando os olhos e tomando Ponstan de 3 em 3 horas, para que os quadris não se soltassem das vértebras, mas uma minha colega de trabalho estranhou o fato de eu não estar uma ogra rosnante e azeda na semana passada...Lógico que ela disse isso com outras palavras delicadas, como delicada ela é.
Veja bem, eu não me dou conta do bicho que sou.
Tá certo que passei o dia reclamando, mas só passei um pouco de tristeza no final de semana e só....!!!!!!

Mas essa colega achou a resposta: comi uns quilos de castanhas de caju (que já estão devidamente instalados e bem acomodados nos culotes e em volta da cintura) e, de acordo com algum estudo, castanhas em geral são ótimas para aliviar sintomas de TPM, sei lá porque....vou pesquisar e depois conto.
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Para variar atrasada. No domingo assisti “Diários de Motocicleta”. Todo mundo sabe a estória do filme: a viagem que Che Guevara e seu amigo Alberto Granado fizeram pela América Latina em 52 e que mudou a vida do jovem médico.
Adorei.
Fotografia maravilhosa e um filme que não é piegas e que mostra as mudanças em Che de forma delicada. O começo do filme é dinâmico e delicioso e, depois, quando Che começa a perceber o que é a América Latina, o ritmo cai, mas acho que deu o tom dos acontecimentos.
Alberto Granado, interpretado por Rodrigo de La Serna, é cativante, coisa linda e mais gostosa do filme.
Bernal, ai, Bernal, você...
Ai, e ver, nos créditos finais fotos originais da viagem é uma delícia.


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19 junho 2005

Duda, meu pico-pico.
Hoje você faz 17 anos (!!!!!) e foi com essa idade que eu engravidei de você, por isso, é uma data que me emociona mais ainda.
Viver contigo tem sido uma aventura, um aprendizado.
Nós crescemos juntos, meu filho, e continuamos até hoje, rindo, brigando, chorando, se desentendendo, se beijando...acho que assim dá para ir bem longe...
Hoje é dia de mãe boba como eu ficar lembrando de você embrulhadinho na mantinha, minúsculo, cor de rosa e chorão.
Estava frio como hoje está, só que hoje, ao invés de leite do peito, fio, tem feijuca daquelas bravas, que só a Mamãe Cevada sabe preparar!!!
Uebaaaa!
Feliz Aniversário.
Amo demais você!

(Eu sou casca grossa, filho, você sabe. Mas meus olhos estão cheios d´água de escrever isso aqui)

16 junho 2005

Encontrei uma menina que não via há anos, há uns 16 (!!). Estudamos juntas na faculdade e hoje ela é dona de uma lojinha de linhas perto do meu serviço. Fui lá para comprar agulhas de tricô e a vi tricotando...ai, que surpresa!.... nos abraçamos e ficamos uns 20 minutos tagarelando sobre os filhos, o trabalho, a vida, sobre quem mais vimos daquele tempo, sobre as lãs lindas que ela tinha para vender...
Mas e o nome dela? E ela não me chamou pelo nome e devia estar sofrendo como eu. Como é o nome dela mesmo, meu Deus?
Comentei que havia falado com outro colega e me lembrado dela, da Lu, da Cláu, do Pipoca, do Carlos...
Mas e o nome dela?
Despedida, abraço, beijinho e não nos chamamos pelos nomes.
Mas me dei por satisfeita. Antes um encontro anônimo desses do que um daqueles que você abre um sorriso de alegria e recebe de volta um sorrisinho e um tchauzinho. Dessa gente, coisa incrível, eu me lembro do nome e sobrenome.

15 junho 2005

Falar de si próprio é uma coisa. Comentar e assumir suas manias, virtudes e defeitos. Posicionar-se diante de um assunto e dizer: “Sou assim”. É bom. É segurança. É quando não há arrogância (embora há quem veja arrogância em tudo que é bom).
Há os carentes (e todos nós somos um pouco, não?) que têm que repetir mil vezes em alto em bom som seus feitos, seus ganhos.
Mas auto-promoção é coisa completamente diversa.
Agora, pior que auto-promoção, é o que acontece quando a pessoa, além de se elogiar nababescamente, compara-se ao outros que são bárbaros miseráveis perto dela. Claro, para enfatizar sua competência, bondade, inteligência, atributos.
Já li em algum lugar que quem fala mal dos outros, na realidade está falando bem de si mesmo.

Precisa disso?
Falta de ética é um termo bonito demais para se aplicar às gentes dessa espécie.
Eu tenho vontade de vomitar.
Depois da raiva, eu apenas fico com pena da pessoa-criatura.
Eu sou mesmo uma tonta.

13 junho 2005

Cristo Redentor!
ELA, a mais querida, a mais gostosa, a mais maravilhosa, a mais engraçada, a mais esperta mulher da web (exagero? Que nada...) esteve AQUI!
E eu, tiete deslumbrada que sou, bato palmas de alegria.
Eu sou um bebezão mesmo, amore
!

Descobri que, além de conversa fiada, cavaqueira é a mulher que faz ou vende biscoitos chamados cavacas, o que não é o meu caso. Mas eu poderia descobrir ai um novo filão no mercado e fico rica. Muito rica. Vendendo biscoitos. Rá!

Também descobri que cavacas são biscoitões assados e cobertos por uma camada de açúcar sequinha e são especialidades portuguesas. Achei diversas receitas, feitas de modos diferentes. E receitas em Português-Português são uma delícia a parte:

Cavacas da Zona do Alvo
Ingredientes:
Para 2 chávenas de ovos (cerca de 8 ovos pequenos),
1 chávena de azeite um pouco roubada (1,75 dl) ;
farinha de milho que baste para se obter uma massa rija (cerca de 600 g) ;
sal ;
2 claras ;
200 g de açúcar ;
1 colher de chá de sumo de limão
Confecção:
Deitam-se os ovos inteiros para um alguidar e juntam-se o azeite frio e uma pitada de sal. Bate-se esta mistura à mão, sempre para o mesmo lado e em movimentos horizontais.
Este preparado está batido quando, ao levantar a mão, não se encontrarem os fios das claras.
Começa então a amassar-se e a juntar-se a farinha de milho peneirada. A massa deverá ficar um pouco rija.
Amassa-se bem.Unta-se um tabuleiro com azeite e colocam-se aí as cavacas tendidas em forma de barco ou redondas com um buraco no meio.
Levam-se a cozer em forno bem quente durante 20 minutos.
Em seguida, pincelam-se com as claras de ovo batidas com o açúcar e 1 colher de chá de sumo de limão.
Põem-se a secar ao sol sobre carqueja ou sobre uma rede.
Estas cavacas não têm o aspecto das tradicionais cavacas das caldas. A sua massa é compacta, embora bastante tenra.

Não é uma poesia?

12 junho 2005

Ontem, sábado, noite de balada, tivemos nossa popular sessão cinema-em-casa-depois-do-mercado: Benjamim. Adorei.
O filme, adaptação da obra do Chico Buarque, que eu ainda não li, tem aquelas idas e vindas no tempo, coisa que adoro em filmes. Nada que nos faça perder o fio da meada ou coisa parecida. O filme é fácil e dolorido.
Tem Cléo Pires - vai ser linda assim bem longe de mim - que me convenceu. E convenceu o Sr. Meu Marido, que se limitou a ficar babando. Cachorro.
E o Paulo José, que eu adoro e me comoveu no papel de Benjamim, um homem solitário, patético, que encontra na jovem Ariela a imagem de uma antiga paixão e passa a segui-la obsessivamente até conhecê-la, perdido entre as dores de sua realidade e de seu passado.
Eu adoraria saber analisar filmes e compará-los, criticar atuações, enquadramentos e talecousa, mas não sei.
Então, limito-me a dar uma opinião de mera espectadora: eu gostei demais.

11 junho 2005

Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa vontade, e creia bem por certo que para alindar nem afear, não porei aqui nada mais do que aquilo que vi e me pareceu.
(Primeira Carta de Pero Vaz de Caminha a El Rey D. Manoel)
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