“Como Aristóteles afirmou e a ciência moderna confirmou, o gosto de qualquer comida melhora quanto mais fome se tem. Mas, como confessei recentemente a meu médico, o qual me avisou que determinada pílula só devia ser tomada de estômago vazio, a última vez que meu estômago esteve vazio foi em 1978. Em minha ficha, ele rabiscou “hiperfagia”, o nome que os médicos conferem às pessoas que dão espetáculo na mesa”
Eu comprei O homem que comeu de tudo. Segundo o próprio, sobreviveu prá contar. Tou de olho nele desde que foi lançado em, 2000, acho, e hoje me arrependo de não ter comprado antes. Acabou de chegar e eu, gulosa, já comecei a introdução. (Não, o Nick Hornby nem tá na metade, mas eu sou uma ansiosa assumida e já comecei, oras. Já tenho três livros começados, contando Rubem Fonseca que larguei na página três, assim que chegou o Nick. Eu sou volúvel.)
Então que ele é deliciosamente irônico e engraçadíssimo, Jefrey Steingarten, crítico gastronômico da Vogue. Eu invejo gente assim, que recebe muitos dinheiros prá viajar, se hospedar em lugares excelente e comer do melhor que o local possa oferecer. E gente que ganhar prá conhecer os melhores spas do mundo, os lugares mais exóticos, as construções históricas....e eu penso o que uma pessoa assim faz prá merecer essa dádiva. Beleza, simpatia, conhecer outras línguas? Acho que são seres iluminados, sei lá, nessa horas fico pensado em carma. Eu nem acredito nisso, mas penso, nesses casos. Oras, só pode.
Bom, ele começa dizendo que, quando foi nomeado crítico da revista, ficou prostrado, e, assim, resolveu escrever algumas coisas sobre sua relação com a comida, entre elas comidas que ao tocaria nem se estivesse numa ilha deserta - suas fobias alimentares:
Insetos
Uma conserva coreana de repolho, gengibre alho e pimenta, que fica meses fermentando
Peixe-espada, segundo ele tem textura de um sapato de pregos
Anchovas: “Sou conhecido por atravessar a rua sempre que vejo uma anchova vindo em minha direção. Porque alguém decidiria conscientemente uma minúscula tira marrom de couro salgada e empapada de óleo?
Banha
Sobremesas indianas: tem gosto e textura de cremes faciais que pertencem à penteadeira, e não ao prato. Depois ele descobriu que nem todas: algumas tinham gosto e textura de bolas de tênis.
E mais: missô, chutney, ouriços-do-mar crus, mariscos, falafel, quiabo.
Eu não como, nem comeria:
Insetos e vermes, coisas como minhocas tostadas etc. essas nojentas e cruas comidas do tipo ‘No Limite’.
Miúdos em geral, miolo, língua (não é miúdo, né?), rins, bagos. Mas já comi muito fígado quando era criança.
Dobradinha: eu comia até 78, hoje não posso nem olhar.
Buchada de bode.
Sarapatel
Chouriço
Carne de gato nem de cachorro. Mas comeria coelhos, rãs, quem sabe até jacaré.
Ovo colorido de bar, ou aquelas salsichas...
Nem sei se conseguiria experimentar isso aqui. A Marcinha foi corajosa.
Não sei se comeria foie gras. Mais pelo pato do que pelo sabor. Deve ser bom
E você?? O que não comeria de jeito nenhum???
Me conte! Ou ponha no seu blog! :D
Eu comprei O homem que comeu de tudo. Segundo o próprio, sobreviveu prá contar. Tou de olho nele desde que foi lançado em, 2000, acho, e hoje me arrependo de não ter comprado antes. Acabou de chegar e eu, gulosa, já comecei a introdução. (Não, o Nick Hornby nem tá na metade, mas eu sou uma ansiosa assumida e já comecei, oras. Já tenho três livros começados, contando Rubem Fonseca que larguei na página três, assim que chegou o Nick. Eu sou volúvel.)
Então que ele é deliciosamente irônico e engraçadíssimo, Jefrey Steingarten, crítico gastronômico da Vogue. Eu invejo gente assim, que recebe muitos dinheiros prá viajar, se hospedar em lugares excelente e comer do melhor que o local possa oferecer. E gente que ganhar prá conhecer os melhores spas do mundo, os lugares mais exóticos, as construções históricas....e eu penso o que uma pessoa assim faz prá merecer essa dádiva. Beleza, simpatia, conhecer outras línguas? Acho que são seres iluminados, sei lá, nessa horas fico pensado em carma. Eu nem acredito nisso, mas penso, nesses casos. Oras, só pode.
Bom, ele começa dizendo que, quando foi nomeado crítico da revista, ficou prostrado, e, assim, resolveu escrever algumas coisas sobre sua relação com a comida, entre elas comidas que ao tocaria nem se estivesse numa ilha deserta - suas fobias alimentares:
Insetos
Uma conserva coreana de repolho, gengibre alho e pimenta, que fica meses fermentando
Peixe-espada, segundo ele tem textura de um sapato de pregos
Anchovas: “Sou conhecido por atravessar a rua sempre que vejo uma anchova vindo em minha direção. Porque alguém decidiria conscientemente uma minúscula tira marrom de couro salgada e empapada de óleo?
Banha
Sobremesas indianas: tem gosto e textura de cremes faciais que pertencem à penteadeira, e não ao prato. Depois ele descobriu que nem todas: algumas tinham gosto e textura de bolas de tênis.
E mais: missô, chutney, ouriços-do-mar crus, mariscos, falafel, quiabo.
Eu não como, nem comeria:
Insetos e vermes, coisas como minhocas tostadas etc. essas nojentas e cruas comidas do tipo ‘No Limite’.
Miúdos em geral, miolo, língua (não é miúdo, né?), rins, bagos. Mas já comi muito fígado quando era criança.
Dobradinha: eu comia até 78, hoje não posso nem olhar.
Buchada de bode.
Sarapatel
Chouriço
Carne de gato nem de cachorro. Mas comeria coelhos, rãs, quem sabe até jacaré.
Ovo colorido de bar, ou aquelas salsichas...
Nem sei se conseguiria experimentar isso aqui. A Marcinha foi corajosa.
Não sei se comeria foie gras. Mais pelo pato do que pelo sabor. Deve ser bom
E você?? O que não comeria de jeito nenhum???
Me conte! Ou ponha no seu blog! :D
Ah, me lembrei de mais uma: galináceos ao molho pardo!!!